Saiba como vão ser as visitas em residenciais de idosos e nas Unidades de Cuidados Continuados

12/05/2020 17:28

As Estruturas Residenciais para Idosos e Unidades de Cuidados Continuados Integrados vão retomar as visitas já na próxima segunda-feira, 18 de maio. Para que esta retoma seja feita com todos os cuidados de segurança e higiene necessários, no contexto da pandemia de coronavírus, a Direção Geral da Saúde (DGS) definiu os requisitos necessários num documento, com diretrizes gerais e específicas para instituições e para visitantes.

Cada instituição deverá criar um plano de operacionalização das visitas e nomear um profissional responsável por este processo que informará os visitantes sobre as condições das visitas. As visitas devem ser agendadas de forma prévia e deve ser feito um registo, por doente, de cada visita com data, hora, nome e contacto. Deverá existir um tempo limite para cada visita, que não exceda os 90 minutos. Numa primeira fase recomenda-se apenas uma visita por semana por utente, um limite que “pode ser ajustado mediante as condições da instituição e a situação epidemiológica local, em articulação com a autoridade de Saúde local e segundo a avaliação de risco”.

As visitas devem cumprir as regras de distânciamento físico, etiqueta respiratória e higienização das mãos, além do uso de máscara, preferencialmente cirúrgica, durante todo o tempo que permanecerem na instituição, evitando o transporte de objetos pessoais, alimentos e outros. Os visitantes não deverão utilizar as instalações sanitárias dos utentes, devendo ser definida uma instalação sanitária para utilização exclusiva das visitas.

As pessoas com sinais ou sintomas de covid-19, ou que tenham contactado com um caso suspeito ou caso confirmado nos últimos 14 dias, não devem realizar ou receber visitas. Os visitantes que testem, posteriormente à visita, positivo para covid-19 devem informar a autoridade de saúde local.

A instituição também deve acautelar uma série de medidas, nomeadamente que a visita decorre em espaço próprio, amplo e com condições de arejamento (idealmente, espaço exterior), não devendo ser realizadas visitas na sala de convívio dos utentes ou no próprio quarto, exceto nos casos em que o utente se encontra acamado.

Deve ser disponibilizado, nos pontos de entrada, materiais informativos sobre a correta utilização das máscaras, higienização das mãos e conduta a adoptar durante a visita. Deverá ser disponibilizada uma solução de forma a proceder à higienização das mãos, antes e após a visita.

A instituição deve também assegurar o distânciamento físico entre os participantes da visita, num mínimo de 2 metros, identificando a distância visualmente.

“Entre outras medidas, a instituição deve garantir o cumprimento das regras definidas pela Direção-Geral da Saúde para a contenção da transmissão da covid-19, nomeadamente a correta utilização de máscaras pelos utentes, e, sempre que possível, definir corredores e portas de circulação apenas para as visitas, diferentes dos de utentes e profissionais”, pode ler-se no site da DGS.

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *