Mangualde e Nelas, na região Centro, e Amarante, na região Norte, são os três primeiros concelhos a receber a totalidade dos apoios que o Governo atribuiu às vítimas dos incêndios de setembro de 2024.
O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, visita os três municípios esta quinta-feira, 20 de março, para assinalar a atribuição dos últimos apoios aos agricultores, às pessoas que tiveram as suas casas destruídas ou danificadas e à recuperação das infraestruturas municipais afetadas.
«Seis meses depois dos incêndios, estas populações afetadas nas suas residências, na atividade agrícola e em várias infraestruturas públicas, vão receber a totalidade dos pagamentos a que se candidataram e todos os adiantamentos para a recuperação de casas a que têm direito», afirma o Ministro Castro Almeida.
«Estes são os três primeiros concelhos onde podemos dar por concluída a atribuição destes apoios. Foi um trabalho intenso, que exigiu empenho e dedicação de todas as partes envolvidas, demonstrando que o Governo, as CCDR e as autarquias locais podem trabalhar em conjunto de forma articulada, rápida e eficiente para resolver os problemas das pessoas».
Desde setembro foram apoiados 25 municípios do Norte e do Centro para a reposição e reparação de infraestruturas e equipamentos públicos municipais, um investimento de quase 19 milhões de euros, dos quais 16 milhões (85%) foram comparticipados pelo Estado. Foram indemnizados 4.447 agricultores com apoios até 6.000 euros, num total de 14,7 milhões de euros – 10,5 milhões de euros na região Centro e 4,2 milhões de euros na região Norte.
Quanto à recuperação de casas, das 45 candidaturas recebidas no Centro, 28 já têm os apoios atribuídos, totalizando 1.9 milhões de euros. No Norte foram recebidas 29 candidaturas, das quais 28 estão já aprovadas, correspondendo a um montante global de apoio atribuído de 928 mil euros. Estão também em curso os apoios a várias empresas para recuperação de instalações, equipamentos e stocks.
«É obrigação do Estado estar ao lado dos cidadãos quando eles mais precisam. O que as pessoas esperam do Governo são soluções, e nós começámos a trabalhar de imediato, ainda com os incêndios em curso, para as colocar no terreno. Seis meses depois, estamos a começar a concluir, concelho a concelho, estes programas de apoio», afirma Castro Almeida. E acrescenta: «Aproveitarei estas deslocações para avaliar, com as CCDR respetivas, formas de ultrapassar os bloqueios ainda existentes, por forma a concluir todo o trabalho no menor prazo possível».