Às primeiras horas da manhã, o incêndio de Castro Daire é o que mais preocupa em todo o território nacional. De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, Paulo Almeida, existem, ainda, «entre dez a doze frentes ativas».
«Digo este número porque há duas frentes que podem entrar, em breve, em fase de rescaldo», explica.
No local as temperaturas estão ligeiramente mais baixas, indicadores que podem favorecer o combate a este incêndio que já dura há três dias.
«As condições meteorológicas estão a auxiliar um pouco, estamos a conseguir abrandar a força com que se tem desenvolvido o incêndio e temos conseguido levar a cabo algumas ações de consolidação no terreno. Esperamos que, com o reforço de meios humanos e aéreos, consigamos ter ações com um maior número de sucesso e eficácia» acrescenta.
Ainda assim, num briefing feito há instantes, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, Paulo Almeida, adiantou que continuam com muitas dificuldades devido «à dimensão» do fogo.
«Decidimos montar um posto de comando operacional municipal porque os dois incêndios que existiam acabaram por se juntar», atira.
Devido à grande quantidade de fumo que se faz sentir, ao início da manhã desta quinta-feira, os meios aéreos ainda não conseguiram começar a operar.
Questionado sobre se existem casas em perigo, Paulo Almeida referiu que com as reativações que têm havido e com as habitações que se encontram espalhadas por todo o território, enquanto o incêndio não entrar em fase de rescaldo, é arriscado dizer que não existem residências em risco.
Atualmente estão mais de 250 operacionais no terreno. Em resposta a alguns populares que referiram em entrevistas que tiveram de combater o incêndio sozinhos e que não havia bombeiros para os ajudar, Paulo Almeida explica que as primeiras horas deste incêndio foram muito violentas e devido aos incêndios que existiam nos outros pontos do país o combate foi feito apenas por bombeiros do concelho.