Racismo e a criatividade na música e o poder de mudança dão o mote para as propostas culturais do Teatro Viriato, a encerrar o mês de setembro.
Entre o stand up e a fantasia, a sátira e o teatro físico, o burlesco e o documental, surge “Blackface”. Um espetáculo a solo, escrito e encenado por Marco Mendonça, que parte de experiências pessoais e da história do blackface como prática teatral racista para questionar se — sabendo da extensa biblioteca de eventos em que esta prática racista foi usada para retratar pessoas negras como membros inferiores da sociedade portuguesa — será possível achar que não existe racismo em Portugal?
Com duração de 90 minutos e dirigindo a maiores de 14,“Blackface” é apresentado a 27 de setembro, às 21h00. O preços dos bilhete varia de 5 a 10 euros.
A música é emocional, toca nos sentidos e no coletivo. Quem faz música e canções tem o seu contexto, percurso, origens e ideias próprias. “Onde está o Zeca?” procura escutar esses autores e autoras e divulgar a sua voz fazendo uma análise coletiva.
José Afonso marcou um tempo, mas continua ainda presente. Há ainda esta ideia muito portuguesa de um rosto, de um indivíduo que marcou com a sua visão e forma de fazer completamente diferente, que pode voltar e salvar isto tudo, mas não seremos todos nós capazes de o fazer todos os dias?
“Onde está o Zeca? Onde estamos nós?” Inclui uma conversa após o filme com Tiago Pereira (MPAGDP) e Bárbara Rosa (Festival Política).
Com duração aproximada de 60 minutos e dirigindo a maiores de 6, “Onde está o Zeca?” é apresentado a 28 de setembro, às 17h00. O preços do bilhete é de 3 euros.