Troço do IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu vai ter, na sua maioria, perfil de autoestrada

24/03/2025 18:25

Foi assinado hoje, em Tondela, o auto de consignação da Empreitada IP3 Santa Comba Dão / Viseu. Na cerimónia estiveram presentes o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Este melhoramento do IP3 inclui a duplicação da via entre Santa Comba Dão e Viseu.

O objetivo da intervenção «é aumentar a capacidade e melhorar o traçado deste troço, e a segurança rodoviária, permitindo que a via passe a ter perfil de autoestrada em grande parte do percurso e também vias de aceleração e abrandamento regulamentares nos nós de ligação. Ao mesmo tempo, pretende-se reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos», explica o Ministério das Infraestruturas e da Habitação

A obra de duplicação entre Santa Comba e Viseu – que integra o conjunto de intervenções rodoviárias prioritárias contemplado na Resolução do Conselho de Ministros 69/2025 de 20 de março – foi adjudicada por 103 milhões de euros à Ferrovial, com um prazo de execução de 870 dias.

A Infraestruturas de Portugal, S.A. deverá apresentar até final de junho de 2025 o cronograma de ações, concursos e obras necessárias para garantir uma ligação rodoviária em traçado duplo (quatro vias) entre Souselas e Santa Comba Dão.

A Resolução do Conselho de Ministros, recorde-se, instrui a Infraestruturas de Portugal, S. A. para que proceda ao desenvolvimento das ações necessárias à concretização de um conjunto de projetos de infraestruturas rodoviárias – cerca de 30 vias rodoviárias são definidas como prioritárias.

O desígnio é promover o reforço da coesão territorial e a promoção de igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos, independentemente do local onde vivam, condição para a qual em muito contribuem as vias de comunicação em geral, e a rodovia em particular.

Entre os objetivos a alcançar, está a complementaridade da rede rodoviária com os grandes projetos em desenvolvimento, tais como o novo Aeroporto de Lisboa ou novos eixos ferroviários; reforçar as ligações por autoestradas, sobretudo nas zonas do interior, ligações transfronteiriças, reduzindo a sinistralidade e tempos deslocação, resolver estrangulamentos de mobilidade urbana, sustentabilidade ambiental; avaliar a materialização dos principais eixos rodoviários em modelo de PPP.

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