O serviço de transporte a pedido IR e VIR, implementado pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIM Viseu Dão Lafões), foi destacado pela União Europeia como um exemplo de boas práticas de mobilidade regional.
O reconhecimento aconteceu por parte do projeto europeu EMBRACER – Interligando a Mobilidade Entre Cidades e Subúrbios Europeus, financiado pelo programa INTERREG Europe. Na publicação em que elogia o projeto da CIM Viseu Dão Lafões (e que pode ser consultada na íntegra em https://bit.ly/3TrwlkP), o INTERREG Europe destaca que «a experiência do serviço IR e VIR evidencia os benefícios para a população e para os condutores de táxi» que aderiram e sublinha que «a iniciativa pode ser replicada em outras regiões».
Recorde-se que o IR e VIR, criado pela CIM Viseu Dão Lafões, é um serviço de transporte público flexível e eficaz, que possibilita aos habitantes da região Viseu Dão Lafões deslocarem-se de táxi, de forma cómoda e rápida e pelo preço de um simples bilhete de autocarro, em localidades que não são servidas de forma eficiente pela rede de Serviço Público de Transporte de Passageiros. O serviço beneficia, em especial, a população de áreas remotas e é, também, muito relevante no verão, quando há uma redução do serviço habitual de transportes públicos.
Desde o início do serviço, este foi já utilizado por cerca de 30 mil passageiros. A iniciativa tem vindo a aumentar o seu âmbito e envolve atualmente quase 100 táxis na região.
Para Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, «a distinção por parte do programa INTERREG Europe é o reconhecimento, ao mais alto nível, de que o IR e VIR é um contributo muito importante para melhorar o paradigma da mobilidade na nossa região».
«Viagem a viagem, este serviço está a aproximar as pessoas de Viseu Dão Lafões. Quem não dispõe de transporte próprio, quem vive em zonas mais afastadas, pode agora deslocar-se de uma forma fácil e confortável. A grande adesão que o serviço tem registado é a evidência de que é uma solução prática e inclusiva, a um preço justo, para a nossa população. Sendo mais do que um projeto de mobilidade, é um projeto de coesão social e territorial», salienta.