No dia 28 de Fevereiro, às 11H30, será assinado na Casa da Cultura de Santa Comba Dão, um protocolo entre a Associação Cultural Ephemera, representada por José Pacheco Pereira, e a Câmara Municipal, representada pelo seu Presidente Leonel Gouveia.
«O protocolo foi já aprovado pelos órgãos próprios do Município e estabelece as bases da cooperação para a concretização do Centro Interpretativo do Estado Novo 1926-1974 (Regime e Resistência), a instalar num edifício simbólico do Estado Novo, a Escola Cantina Salazar. O objetivo desta iniciativa conjunta é o estudo científico desse período que, desde 1926 a 1974, foi a mais longa ditadura na Europa Ocidental», explica a Autarquia.
A Autarquia adianta ainda que este protocolo «pretende acabar de vez com qualquer suspeita de saudosismo da ditadura, que gorou tentativas anteriores, e abrir caminho ao estudo histórico de todos os aspetos políticos, militares, biográficos, económicos, sociais, culturais e iconográficos desse período».
Uma Comissão Científica, constituída por historiadores e académicos prestigiados garantirá, assim como a Associação Cultural Ephemera, a autonomia do projecto, a prioridade da preservação da memória documental, e a investigação.
Este projeto servirá também a população de Santa Comba Comba Dão, trazendo debates, exposições, investigadores nacionais e internacionais à autarquia.
Após a assinatura do protocolo, haverá uma conferência de imprensa em que todos os aspetos desta iniciativa serão esclarecidos, e uma visita à Escola Cantina.
Foto // Facebook Escola Cantina Salazar
