Lamego: Aniversário da reabertura do Teatro Ribeiro Conceição distingue a AD – Associação Cultural

25/02/2025 10:49

Lamego celebrou este domingo, dia 23, o 17.º aniversário da reabertura ao público do Teatro Ribeiro Conceição (TRC) e o 96.º aniversário da criação desta sala de espetáculos que resultou da ambição do comendador José Ribeiro Conceição, um torna-viagem de espírito empreendedor, natural de Lamego, para quem a cultura foi a grande paixão. Desde 2008, o Município de Lamego oferece uma programação cultural regular de qualidade que tornou o TRC uma referência na vida cultural da região do Douro e do interior do país.

Durante as comemorações, a AD-Associação Cultural foi agraciada com o Prémio de Mérito Cultural do Município de Lamego e a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro, tendo em conta que é «uma força importante na formação cultural das crianças e jovens de Lamego, com trabalho reconhecido a nível local, nacional e internacional». 

Na sua intervenção, o presidente Francisco Lopes recordou alguns dos momentos mais marcantes que culminaram com a abertura ao público do «nosso Teatro»: «O TRC é a nossa sala de visitas onde passa nova vida cultural e social do concelho», realçando ainda que a AD tem «um trabalho que merece ser distinguido». «Quero deixar um testemunho de reconhecimento e homenagem pelo trabalho que o professor Roberto e a AD desenvolvem», fundamenta.

No discurso de agradecimento que proferiu após receber o diploma com o “Prémio de Mérito Cultural”, Roberto Sabença, diretor artístico da AD, afirmou que o galardão reflete a «plena consciência que demos o nosso melhor»: «Uma sociedade sem arte, sem cultura, sem valores…é uma sociedade sem identidade, pobre. Por isso mesmo, e digo isto de peito aberto, e com orgulho…tenho a plena consciência, que nós AD, temos contribuído e muito, para a riqueza da identidade de Lamego».

Na primeira parte da Gala de Aniversário da Reabertura do TRC, o público, que lotou a sala de espetáculos, assistiu a uma Sinfonia de União e Celebração. Em palco, cerca de 70 músicos, três bandas e três histórias unidas sob o mesmo compasso: a Banda Filarmónica de Cambres, a Banda Filarmónica de Lalim e a Banda Filarmónica de Magueija. Sob a orientação artística e musical do maestro Hélder Magalhães, estes músicos teceram juntos uma sinfonia de memórias e renovação. Neste espetáculo, o público foi presenteado com a estreia mundial da obra O que há para lá do sonhar?”, uma criação inédita do compositor Diogo Novo Carvalho.

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