Cruz Vermelha Portuguesa mobiliza forte contingente para apoio aos incêndios

17/09/2024 14:47

Face à vaga de incêndios que assola o país, A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) mobilizou, para todas as zonas afetadas, o seu maior contingente dos últimos cinco anos.

Questionado pela comunicação social, o Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, resumiu a intervenção da Instituição dizendo que «as nossas principais prioridades são salvar vidas e apoiar as comunidades afetadas pelos incêndios.» Acrescentou, ainda, que «a CVP apela à solidariedade da sociedade civil e lembra que a colaboração de todos é crucial para garantir a segurança das comunidades afetadas pelos incêndios.»

Esta operação, que teve início a 15 de setembro, está a ser coordenada em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), adaptando-se às necessidades específicas de cada incêndio e região afetada.

A CVP está a prestar apoio humanitário, médico e logístico crucial, reforçando os esforços nacionais para a resposta a estas emergências.

Esta operação conta com a mobilização de 100 colaboradores e voluntários da Cruz Vermelha, destacados para diversas regiões do país.

Os recursos envolvidos incluem:

– Oficiais de Saúde Mental e Apoio Psicossocial (SMAPS), especializados em apoio a populações em crise;

– Oficiais de Ligação destacados em Postos de Comando, garantindo a coordenação das operações entre as várias entidades no terreno;

– Quatro Veículos de Transporte Múltiplo para apoio a evacuações e transporte de populações em risco;

– 46 Técnicos de Emergência Médica, distribuídos por 23 ambulâncias de suporte básico de vida, a prestar assistência médica de emergência;

– equipas médicas para permitir a continuidade de cuidados do Serviço de Urgência básico de Águeda, em articulação com a unidade de saúde local da região de Aveiro;

– Dois Veículos de Comando e Comunicação, assegurando uma rede de comunicação eficiente e contínua entre as várias equipas de intervenção;

– Ativação da Equipa Nacional de Resposta a Desastres, equipada com um Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV) para monitorização dos incêndios e apoio às operações de vigilância e planeamento estratégico;

– Um Abrigo Temporário de Emergência, destinado a acolher deslocados e garantir condições seguras e dignas às populações afetadas.

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