2023 arranca com uma nova programação da ACERT. Até março, a Associação vai trazer música, teatro, exposições, oficinas, a celebração dos 10 anos do projeto “Cadeira Amarela” e a 8 de abril, o “Queima e Rebentamento do Judas”. O destaque deste ano vai para a estreia do Trigo Limpo num Teatro Musical.
O ator, Pompeu José, realçou da programação, deste mês de janeiro, os «dois concertos, dos “Clãs” e os “Elas e o Jazz”. E ainda a exposição de Rogério Ribeiro intitulada “O que me preocupa é tudo o que nos preocupa”».
Este ano, surge uma parceria com a Formiga Atómica para um «espetáculo que eles vão fazer em 2024, “Terminal o estado do Mundo”, que é sobre ecologia e ambiente. Eles vão fazer várias residências artísticas pelo país e começam aqui», acrescenta o ator. O projeto vai recolhendo as várias informações e ideias de todos as peças construídas ao longo dos anos, para produzir um espetáculo final em 2024.
Pompeu realçou ainda o arranque, em fevereiro, de 2 a 4, de uma «formação da Maria Torres, “O elefante elegante da Galiza”, que vem dar o pontapé de saída para a estreia do Trigo Limpo, em julho, de um Teatro Musical».
Em 2023, os espetáculos “Frida Kahlo, a filha da grande manhã”, “Queres que eu te conte?”, “A passarela”, “Ela”, “CAR12, A Grande Viagem”, Arte Crua”, Fil’mus2”, “Ilha desconhecida” e a “Viagem do elefante” regressam aos palcos e estarão em circulação. Todas as datas de apresentação estarão atualizadas online, no site da ACERT.
Ainda para celebrar o Dia Mundial do Teatro, o Auditório Carla Torres recebe, a 27 de março, pelas 21h45, a peça “Cartas de Guerra (61-74). Casa da Esquina”.
E está, também, já marcado, para 8 de abril, às 23h, o “Queima e Rebentamento do Judas”. Um trabalho coletivo com a comunidade, que começa a 3 de abril.
José Rui Martins, presidente da direção da ACERT destacou a importância da ligação com as outras entidades vivas da cultura na região. Exemplo disso, é o projeto “Cadeira Amarela”, que celebra, em 2023, dez anos de existência, e que «terá um programa a 20 e 21 de janeiro, e que nos dá muito gozo fazer com a Girassol Azul, Teatro Viriato, Zunzum, entre outros. Isto é que nos dá sinal, de que o percurso e a aprendizagem é feita com os outros».
«A pandemia rompeu com muita coisa. A programação e a circulação da Trigo Limpo baixou. Mas terminamos 2022, com o Festival Internacional de Teatro “FINTA”, que juntou cerca de 100 espectadores em cada representação, estreamos a peça “Frida Kahlo, a filha da grande manhã” e abrimos a programação em janeiro com dois espetáculos completamente esgotados», finaliza Pompeu José.