De 29 de outubro a 09 de novembro, a companhia Formiga Atómica ocupa o Teatro Viriato para celebrar 10 anos de existência.
Durante duas semanas, a companhia irá ocupar os diferentes espaços do Teatro Viriato com cinco espetáculos que prometem «fomentar uma reflexão profunda sobre as alterações climáticas, a crise de refugiados, a adolescência, a educação e a morte».
Parceiro desde o início do nascimento da Formiga Atómica e cúmplice em diversos projetos, o Teatro Viriato celebra também em conjunto com esta companhia, no ano em que assinala 25 anos de programação regular.
«O Teatro Viriato foi o primeiro coprodutor que tivemos na nossa história. Quando estreámos o nosso segundo espetáculo, quisemos fazê-lo nesta casa. E quando imaginámos a loucura de uma celebração de 10 anos, que juntasse alguns dos nossos trabalhos de maior sucesso, foi imediatamente a esta porta que viemos bater. Porque nesta casa há tudo o que é preciso: um acolhimento fora de série, equipas técnicas, artísticas, de mediação e de gestão irrepreensíveis, um público fiel, crítico, exigente. Como não celebrar aqui os 10 anos?», afirmam Inês Barahona e Miguel Fragata, diretores artísticos da Formiga Atómica.
A ocupação começa no Estúdio com duas sessões para público escolar, com “O Estado do Mundo (Quando Acordas)” nos dias 29 e 30 de outubro. Através deste espetáculo, jovens do 2º e 3º ciclo refletirão sobre a crise climática, enquanto em cena se colocam relações de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências. “O Estado do Mundo (Quando Acordas)” é o primeiro espetáculo de um díptico que se destinou a pensar o estado do mundo – natural, político, geográfico, social, histórico, económico e humano. O segundo espetáculo deste díptico é “Terminal (O Estado do Mundo)” que se apresentou no Teatro Viriato a 07 de junho de 2024.
No dia 31 de outubro, às 21h00, na Sala de Espetáculos, o público é convidado a mergulhar vertiginosamente na adolescência com o espetáculo “Montanha-Russa”. Retirando-a dos lugares-comuns e aproximando-a da dimensão da intimidade, esta obra funciona como uma espécie de diário que dá a conhecer a intimidade dos adolescentes. Para maiores de 12 anos, “Montanha-Russa” é um espetáculo criado em colaboração com Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo, onde o teatro e a música disputam o palco, desafiando as convenções do “teatro musical”, como quem desafia as leis da gravidade num loop.