Nestes últimos quatro anos, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar Tondela Viseu (UHD – CHTV) internou cerca de 1400 doentes nas suas casas, percorreu mais de 280.000 km e retirou ao modelo convencional de internamento, aproximadamente 11.800 dias, disponibilizando vagas no modelo convencional, o que em termos de custos foi também significativo para o SNS.
Segundo nota da instituição: «Durante estes quatro anos, o projeto revelou-se como um enorme sucesso, atingindo um nível de aceitação e satisfação por parte de doentes e cuidadores superior aos 98%, superando por isso e em larga medida o nível de satisfação existente nos modelos convencionais de internamento. (…) Muito para além dos números, a UHD do CHTV, tem-se centrado primordialmente no doente, privilegiando de uma forma muito clara e concreta, os ganhos dos doentes e das suas famílias. Tem sido um modelo que, se centra, efetivamente, no doente.»
A estratégia da UHD CHTV, tem passado por um crescimento progressivo, mas sustentado, mantendo o seu foco primordial na qualidade, segurança e eficiência dos cuidados prestados aos doentes das mais diferentes áreas médicas e cirúrgicas.
O projeto iniciado a 15 de abril de 2019, com uma capacidade de seis camas, encontra-se, presentemente, com uma disponibilidade de internamento domiciliário de 15. Outra evolução relaciona-se com a distância considerada segura. A UHD admite, atualmente, doentes em quase todos os concelhos do distrito de Viseu, desde que geograficamente se localizem a 35 minutos do CHTV. Em 2022, a UHD estendeu, igualmente, a sua capacidade de internamento às ERPI / Lares / Residências Seniores.
«Estes indicadores têm reforçado a excelência do trabalho realizado e a sua importância no contexto atual e de futuro na saúde em Portugal, fazendo com que este modelo não seja presentemente encarado apenas como uma alternativa ao internamento convencional, mas como a melhor alternativa para iniciar ou manter cuidados de nível hospitalar aos doentes elegíveis, garantindo assistência contínua de cuidados médicos e de enfermagem no domicílio do doente durante o processo agudo de doença, apresentando claras vantagens no que diz respeito à redução de complicações inerentes aos internamentos convencionais nos hospitais e permitindo ainda uma melhor gestão das vagas hospitalares do SNS.» Refere, ainda, o comunicado.











 
                                     
             
            




