O Banco Mundial (BM) publicou no passado dia 23 de fevereiro o índice “Mulheres, Negócios e Lei”.
Trata-se de um estudo desenvolvido pela instituição sobre a inclusão das mulheres na economia.
Portugal alcançou a nota máxima de 100, em conjunto com mais 9 países: Suécia, Luxemburgo, Letónia, Irlanda, Islândia, França, Dinamarca, Canadá e Bélgica.
A pontuação máxima foi obtida por Portugal na totalidade das áreas avaliadas: ativos e pensões, empreendedorismo, parentalidade, casamento, salários, local de trabalho e mobilidade.
Globalmente, o continente europeu é o mais inclusivo para a mulheres na economia, enquanto que as regiões do Médio Oriente e Norte de África apresentam os níveis mais elevados de desigualdade de género, nas diversas áreas: laboral, empreendedorismo e direitos legais.
O estudo refere que a pandemia do COVID 19 afetou as “capacidades sociais e económicas das mulheres” de forma desigual em relação aos homens. As mulheres são a força de trabalho dominante em setores afetados significativamente pela pandemia, em concreto a saúde, os serviços sociais e os cuidados informais.
As mulheres foram obrigadas a tirar mais dias de baixa devido a doença, para cuidarem dos filhos ou por restrições à mobilidade, do que os homens.
Apesar dos inúmeros progressos alcançados nos últimos 50 anos, a instituição realça que a igualdade de género ainda não foi atingida.
O estudo refere que, “quando as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens, entram e ficam na força de trabalho, fortalecendo as economias e permitindo o desenvolvimento”.
“Nas economias onde as mulheres encontram menos discriminação perante a lei”, verifica-se uma diminuição acentuada da desigualdade de género, refere o Banco Mundial como conclusão do estudo.
Para parar e pensar, por todos, mulheres e homens!
