
O aclamado autor de romances históricos Ken Follett explora agora um dos maiores mistérios da história: a construção de Stonehenge. À semelhança dos seus épicos de sucesso, como Os Pilares da Terra, a narrativa é construída com personagens complexas, intriga, paixão e conflito, tudo com a construção do icónico monumento como pano de fundo.
Recentemente editado pela PRESENÇA, a obra “O Círculo dos Dias” do aclamado KEN FOLLETT é uma avassaladora viagem aos tempos dos nossos princípios de uma consciência Cultural e Social, um estudo sobre a engenhosidade e a perseverança humanas, à medida que um mineiro de nome Seft e outros companheiros tentam resolver o enorme desafio de transportar e erguer as gigantescas pedras de Stonehenge. A história decorre por volta do ano 2500 a.C. e centra-se em personagens que lutam pela sua sobrevivência, amor e ambição na Grande Planície. Este novo romance histórico de Ken Follett, publicado neste ano de 2025, leitura em que estou envolvido agora, e que se inspira na construção de Stonehenge, segue os caminhos do mineiro chamado Seft e uma sacerdotisa chamada Joia, que se juntam para construir um círculo de pedras enquanto todos sofrem com uma seca devastadora, enfrentando conflitos e desconfianças entre os povos. É uma história épica de ação e intensidade, com personagens carismáticos e com um enredo muito bem construído, que explora os mistérios em redor da construção deste monumento icónico.
Confesso que sou fã do género Romance Histórico, dada a minha formação e paixão pela História, sobretudo naquilo que tem ainda de misterioso. O monumento e causa é ainda um desses mistérios por explicar completamente. A narrativa, ao jeito de mergulho na História, desenrola-se numa Grande Planície que enfrenta uma seca severa, gerando desconfiança entre agricultores, pastores e habitantes da floresta. A visão de Joia para construir um círculo de pedras, inspirada pela necessidade de aplacar o Deus Sol e o próprio povo, torna-se uma corrida contra o tempo. A construção do monumento provoca um conflito violento, não só devido à escassez de recursos, mas também à desconfiança entre os diferentes grupos antagónicos.
O livro aborda temas como a fé, a esperança, o conflito entre as diferentes comunidades e a importância dos monumentos míticos para a construção e consolidação dos grandes eixos culturais e sociais da civilização ocidental europeia.
A crítica tem elogiado a capacidade de Follett de dar vida a um período histórico pouco documentado, tal como fez com a Idade Média com Os Pilares da Terra. Alguns críticos referem que o enredo é, por vezes, previsível e a caracterização é menos profunda do que noutros trabalhos do autor. No entanto, a maioria concorda que se trata de um romance histórico envolvente e cativante, que transporta os leitores para o fantástico mundo da construção de Stonehenge.
Boas Leituras.
Carlos Almeida















