Teatro do Montemuro tem quatro peças em cena durante o mês de maio

02/05/2024 15:37

O Teatro do Montemuro tem quatro peças em cena durante este mês de maio: Antiquário, A História dos Carvalho, 11 Cisnes e Serões na Serra.

Programa completo

4 de maio – ANTIAQUÁRIO | [Tondela – ACERT] 
6 a 10 de maio – A HISTÓRIA DOS CARVALHOS | [Castro Daire – Lares] 
11 de maio – 11 CISNES | [Mões – Castro Daire] 
19 de maio – DEPOIS DA CHUVA – Teatro e Marionetas de Mandrágora | [Serões na Serra – Espaço Montemuro] 
20 a 24 de maio – A HISTÓRIA DOS CARVALHOS | [Arouca – Lares] 
17 de maio – 11 CISNES | [Lisboa – Salão de Festas do Vale Fundão] 
29 de maio – 11 CISNES | [Castro Daire – Auditório]

Sinopses

Antiquário

Numa noite de temporal, com os pés mergulhados na água de uma infiltração, os dois sócios de uma loja de antiguidades tentam manter-se à tona. À sua volta, afunda-se o negócio de uma vida, os artigos que já são apenas réplicas de algo que nunca foi, mas também os 25 anos de amizade, casamentos, esperanças, créditos, sonhos futuros e todas as certezas. Vão-se as antiguidades, ficam as memórias? Se é que fica alguma coisa. Os momentos decisivos da nossa existência nunca são planeados. Mas aparecem, sejam eles temporais, ladrões, inspetores ou até suecos. E agora? Quem é o culpado ou o mais triturado por esta história?

A História dos Carvalhos

Uma criação pensada para as IPSS, interpretada por Eduardo Correia e pelo música Joel Gonçalves.

11 Cisnes

Numa terra muito distante doze meninos tiveram de fazer a escolha mais difícil das suas vidas : viverem tranquilos, seguros, bem alimentados, mas transformarem-se em cisnes e viverem para sempre num pequeno lago…ou… enfrentarem a floresta escura e assustadora, arriscando a incerteza, o frio e a fome, mas continuarem a ser crianças, continuarem a ser quem são e partirem para imensidão de um mundo que não conhecem.

11 cisnes e a incrível história de quem superou o medo, abdicando do conforto para não perder a sua identidade.

Serões na Serra

Numa terra diferente, mas ainda assim igual a muitas outras, as pessoas estavam sempre a olhar para cima. Poderíamos pensar que gostavam de admirar as nuvens ou as estrelas, que gostavam de ver os pássaros ou mesmo a chuva a cair. Mas existia outra razão bem mais forte: o medo que o céu lhes caísse em cima! Depois da Chuva, é uma reflexão sobre o que leva o homem a transitar entre territórios, a passar fronteiras, questionando os impulsos, as experiências e os destinos em causa. Uma análise poético-simbólica sobre as migrações dos nossos tempos, para chegar às razões que levam o homem a entregar-se ao processo de transformação interior, social e familiar implícito… O que se vê e se sente quando se é forçado a deslocar para um local incerto? Como se lida com a incerteza? E quando já não há esperança? Este é o exercício a que convidamos o público a fazer connosco. Este espetáculo conduz-nos ao deslocamento forçado de uma família. Uma viagem que parece nunca ter fim. Esta é uma história feita de seres humanos e destinos. Esta história fala sobre uma terra, sobre pessoas de sorrisos felizes, mas de olhares postos no céu. Nesta terra o céu é um perigo. Esta gente vê-se forçada a fugir. E pelo olhar de um jovem casal e uma criança percorremos esta viagem. À medida que o controlo e a violência das fronteiras se impõem, esta família traça um caminho perigoso para chegar a um abrigo. A viagem irá conduzi-los para muito longe, é uma viagem longa, tem as suas regras e armadilhas, e eles terão de enfrentar aquilo que nem podiam imaginar. Vão conhecer a esperança, mas também a desesperança.
Esta criação explora as figuras, as sombras e as marionetas, numa simbiose com o ator e a música cénica.

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