“Floribela, a abelha-rainha sem coroa” é a mais recente criação literária da juíza e escritora Fátima Silva, com raízes em Mortágua. A obra infantil, com prefácio de André Alves, foi publicada, em março, pela Cordel d’ Prata e está disponível online.
A incursão na escrita pela autora foi dada, há mais de uma década, com a coleção de histórias familiares “Oooops, Ti Tó” e “Assim era a vossa bisa…”, disponíveis na Bubok Portugal.
Fátima Silva, em coautoria com Nuno Cardoso-Ribeiro, lançou, também, em outubro de 2022, “(Quase) todas as minutas da jurisdição da família, crianças e jovens e seu enquadramento jurídico”, através de Edições Sílabo.
Maria de Fátima Marques da Silva nasceu a 8 de abril de 1972, em Poissy, Yvelines, França, onde estudou até finalizar o ensino secundário, prosseguindo e concluindo, depois, o seu percurso académico por terras lusas, berço dos seus pais. Entrega-se a diversos prazeres nos seus tempos livres, tais como a leitura, a escrita e a apicultura (ainda que como amadora) e exerce a profissão de juíza há mais de duas décadas. Atualmente, e desde setembro de 2014, exerce as suas funções no Juízo de Família e Menores de Viseu, onde lida diariamente com crianças e jovens, os quais constituem o público preferido desta obra, Floribela, a rainha sem coroa. A magistrada colabora, ainda, desde julho de 2020, com o portal Viseu Now, através do programa ‘A Juiz Esclarece’.
Sinopse
Numa colmeia perto de si, Floribela, uma abelha acabada de nascer com a sina de ser a rainha de todos os seus irmãos e irmãs, questiona em voz alta o seu fadário real, realçando a dificuldade dos seus deveres para assegurar a sobrevivência da colónia.
Esse monólogo inicial, de lamento e de receio pelo peso da responsabilidade da sua missão real, transforma-se rapidamente num diálogo animado, em que participam zângãos e abelhas obreiras e em que cada um deles destaca a importância do seu papel e das suas funções na dinâmica da colmeia.
Nessa interação divertida entre Floribela, os zângãos e as abelhas obreiras, e em que cada um reivindica para si o protagonismo nas tarefas de preservação, manutenção e reprodução da colmeia, qual deles terá, afinal, o papel preponderante na lida quotidiana do enxame e na nobre missão de polinizar o planeta?