No final do mês de julho, o Instituto de Emprego e Formação Profissional tinha perto de 23.236 ofertas de emprego não aproveitadas, o valor mais alto registado nos últimos 4 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que acumula mais lugares disponíveis, com 7.434 vagas, a contrastar com as regiões autónomas que se ficam pelas 568.
O centro regista 5.819 ofertas de emprego, o Norte 4.824, o Alentejo 3.565 e o Algarve 1.026.
Os setores onde se sente a escassez de candidatos são nas atividades imobiliárias e administrativas, alojamento, restauração e construção. Por regiões, tanto em Lisboa e Vale do Tejo como no Norte, a maior procura é por profissionais da construção. Já no Centro e Alentejo, o maior número de vagas situa-se nas atividades imobiliárias e no Algarve, na área do alojamento e restauração.
No entender do especialista em mercado laboral, as restrições à mobilidade internacional ocorridas em pandemia, também foram decisivas para engrossar o fenómeno.